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Como saber a hora de mudar de emprego?

Por Phillipe Scerb – Mestre em Ciências Políticas pela SciencesPo-Paris e Doutorando pela USP



Não é tão raro que uma vaga com a qual sonhamos durante muito tempo não corresponda exatamente ao que imaginávamos. Mas às vezes a espera foi tão grande para alcançar aquele objetivo que é difícil aceitar que não deu certo e partir para a busca de novas experiências. Como fazer, então, para decidir o momento exato de deixar o emprego?



Frustrações são comuns e podem ser provocadas por uma série de motivos, como relações pessoais ruins com chefes e colegas e alguma incompatibilidade com a cultura da empresa, com as formas de comunicação e a organização do trabalho.



A situação mais grave é quando percebemos uma falta de interesse e aptidão para a área de atuação e o tipo de tarefas que ela exige. Nesses casos, quando a ausência de motivação é clara, não há muita alternativa a não ser procurar outros centros de interesse e novas experiências profissionais.



Nos outros casos, em que a frustração é provocada pelos motivos elencados acima, há várias considerações a se fazer. A primeira delas é saber se o problema é individual ou coletivo. Afinal, a dificuldade pode ser sua ou pode haver algo de errado com a própria empresa.



Se a maioria dos colegas está insatisfeita, provavelmente há algo a ser feito em termos gerais. Resta entender exatamente o quê e se há alguma margem para uma transformação ampla do ambiente de trabalho.



Já se as outras pessoas estão felizes e motivadas, o problema é com você – e tudo bem. Nesse caso, cumpre saber se vale a pena insistir para se adaptar ou se há uma incompatibilidade que não pode ser superada.



A melhor maneira de identificar até onde deve ir o esforço nesse sentido é prestando atenção nos sentimentos que o trabalho desperta. Quando você acorda, ou no momento que antecede o começo do expediente, como você se sente? Se sensações de aflição, nervosismo e cansaço se repetem de forma regular, provavelmente não há muito o que fazer a não ser procurar outro emprego.



Abandonar um posto de trabalho, porém, não é tão simples. Ainda mais em um momento conturbado do ponto de vista econômico e do mercado de trabalho como o atual. O ideal é sair apenas com outra oportunidade em vista. E mesmo nessa situação, é fundamental levar em conta todas as dimensões da nova vaga para não tomar uma decisão precipitada. As condições são boas? Você se sente suficientemente motivado ou é apenas uma forma de mudar de ares?



Deixar um emprego, então, não é fácil e envolve uma série de riscos. Mas há momentos em que ter coragem para tomar essa decisão é imprescindível. Pois a insatisfação e o desgaste no trabalho têm efeitos muito sérios.



No âmbito pessoal, a saúde mental e as relações sociais acabam prejudicadas. Do ponto de vista profissional, um emprego que não nos estimule abala nossa autoestima, nossa motivação e até a vontade de seguir trabalhando. E sim, é possível ser feliz no trabalho e devemos sempre perseguir esse objetivo. Tendo em mente, por outro lado, que esse ideal não pode ser tão distante da realidade para não gerar constantes frustrações.

Janeiro Branco é oportunidade para falar sobre saúde mental

Por Eliane Franco Figueiredo – CEO da PROJETO RH, Psicóloga e Especialista em Recrutamento e Seleção.



Provavelmente, nunca se falou tanto de saúde mental quanto nos últimos anos. E nem poderia ser diferente. Dentre os inúmeros efeitos negativos da pandemia de Covid-19, um dos mais graves é uma deterioração quase generalizada do bem-estar emocional.



Uma pesquisa de 2021 encomendada pelo Fórum Econômico Mundial mostrou, por exemplo, que mais da metade dos brasileiros considera que sua condição emocional piorou no último ano. A situação é parecida na grande maioria dos países.



Porém, se o quadro piorou, ao menos o tema ganhou uma atenção inédita. A cada dia é mais aceita a ideia de que a saúde emocional é tão – senão mais – importante do que a saúde física. Diversas iniciativas da sociedade civil têm justamente esse objetivo. Como é o caso da campanha Janeiro Branco, que busca chamar a atenção da opinião pública para a gravidade das doenças mentais e desfazer o estigma que ainda as cerca.



A partir, em boa medida, de ações como essas, tem diminuído o preconceito em relação a transtornos mentais e as pessoas têm passado a entender que a integridade emocional é incontornável tanto para o bem-estar pessoal quanto para o sucesso profissional.



Com efeito, os impactos da pandemia sobre o trabalho têm sido determinantes para a deterioração da saúde mental de inúmeras pessoas. Além das mudanças ligadas à rotina, a distância física dos colegas e a intensificação das ferramentas digitais de comunicação agravaram sentimentos como ansiedade e depressão. O que se reverte em uma relação mais problemática com o trabalho, desempenho pior e prejuízo para a carreira de forma geral.



Diante disso, a volta ao trabalho presencial anunciava alguma melhora para os profissionais que não se adaptaram às mudanças trazidas junto com o trabalho remoto. A persistência da circulação do vírus, agora por uma nova cepa, no entanto, deve atrapalhar os planos de empregadores e equipes. De todo modo, o retorno aos padrões que existiam antes da pandemia parece improvável.



Caberá a todos, assim, um esforço de adaptação a uma realidade ainda muito incerta. Por parte dos funcionários, será necessário organizar expectativas profissionais e uma rotina que já não obedece, na maioria dos casos, à lógica rígida do trabalho de antigamente.



Por parte das empresas, caberá alinhar exigências e regras de modo a não sobrecarregar e desgastar a saúde mental de seus colaboradores. Horários flexíveis, personalização de benefícios e condições de trabalho são algumas das iniciativas que deverão ser cada vez mais comuns para dar conta de um novo mundo do trabalho.



Não podemos deixar de aproveitar cada oportunidade para falar da importância da saúde mental e das estratégias para promovê-la em todos os âmbitos da vida, inclusive o profissional. O Janeiro Branco é uma dessas oportunidades e o bem-estar emocional não pode esperar.

Faculdades Renomadas, no Brasil e no exterior, disponibilizam diversos cursos gratuitos

Por Phillipe Scerb – Mestre em Ciências Políticas pela SciencesPo-Paris e Doutorando pela USP



Foi-se o tempo em que estudar em universidades renomadas era uma possibilidade restrita a quem pudesse ser aprovado em concorridos vestibulares ou pagar altas mensalidades.



Hoje, as principais faculdades do país e do exterior oferecem cursos gratuitos, a distância e de livre acesso a todas as pessoas. Em alguns casos, os alunos recebem até um certificado ao fim do programa. Além de aprimorar habilidades e adquirir novos conhecimentos, portanto, essa é uma opção para valorizar o currículo.





FGV



A instituição oferece cursos em áreas como economia, finanças, administração de empresas, marketing e gestão de pessoas em diferentes formatos e com diferentes cargas horárias. Consulte em: Acesse Aqui

USP



Diversos cursos são oferecidos ao longo do ano. Pelo Coursera, a instituição também disponibiliza programas específicos, por exemplo cursos de Ciência da Computação. Consulte as opções em: Acesse Aqui

Harvard



A mais renomada universidade americana oferece mais de 100 cursos gratuitos. Em alguns casos, porém, para receber o certificado é preciso pagar uma taxa. Veja as condições e as opções disponíveis em: Acesse Aqui

MIT



O MIT oferece, já há algum tempo, cursos online e gratuitos em todas as áreas da universidade. Mais de 100 deles contam com videoaulas com professores da instituição. Veja os cursos disponíveis em: Acesse Aqui

UnB



A Universidade de Brasília oferece mais de 30 cursos de formação profissional em diferentes áreas, da saúde aos negócios, passando pelo turismo, em parceria com o Ministério do Trabalho. Consulte as opções em: Acesse Aqui

Unesp



A universidade estadual paulista oferece mais de 60 cursos gratuitos que podem ser iniciados a qualquer momento. Os certificados, por sua vez, são pagos. Veja a lista de opções em: Acesse Aqui

Veja lançamentos recentes de livros sobre gestão e carreira

Por Phillipe Scerb – Mestre em Ciências Políticas pela SciencesPo-Paris e Doutorando pela USP



Poucas vezes o mundo do trabalho foi objeto de mudanças tão grandes em um período tão curto.



Mas se as transformações são aceleradas, compreendê-las exige tempo. Com alguma distância, especialistas têm traçado diagnósticos mais sólidos sobre o que permanece e o que muda no plano profissional nos próximos anos.



Veja abaixo algumas dicas de leitura para pensar os negócios e o trabalho;

Negociando o inegociável (Daniel Shapiro; Editora Globo)



Torne-se um cientista de dados – LinkedIn

O autor discute formas de solucionar impasses em diferentes ambientes, como a família e o trabalho. Shapiro dá dicas, ainda, para lidar com conflitos que envolvem divergências de fundo e alta carga emocional.

Ruído (Daniel Kahneman, Olivier Sibony e Cass R. Sunstein; Editora Objetiva)


Neste livro, os autores de “Nudge” debatem os fatores que levam a julgamentos e decisões diferentes para problemas idênticos. Embora a variabilidade seja normal, ela acarreta prejuízos importantes para pessoas e empresas.

Sem esforço – torne mais fácil o que é mais importante (Greg McKeown; Editora Sextante)


O autor oferece aos leitores dicas para a realização de tarefas de maneira simples e eficaz. Em 15 conselhos práticos, ele mostra a necessidade de intervalos como propulsores de produtividade e de trinar o cérebro para focar no que há de mais relevante, por exemplo

Manual de gestão empresarial: teoria e prática (Almir Ferreira de Sousa, Adelino de Bortoli Neto, Carlos Eduardo de Mori Luporini, Fabrício Kiyokawa e Natan de Souza Marques; Editora: Manole)


Escrito pelos professores do MBA Gestão Empresarial da FIA, o manual apresenta a executivos o conteúdo de gestão ensinado pelas melhores escolas de negócios no Brasil e no mundo.

Cursos online gratuitos ensinam de análise de dados e big data até gerenciamento de carreira; veja opções

Por Phillipe Scerb – Mestre em Ciências Políticas pela SciencesPo-Paris e Doutorando pela USP



Nunca foi tão fácil aprimorar conhecimentos e aprender novas habilidades. Com a difusão de cursos virtuais e baratos – e até de graça, a distância física e a falta de recursos deixaram de ser impeditivos para a qualificação profissional e o redirecionamento de carreira.



Abaixo, reunimos opções de cursos rápidos e que podem abrir portas no mercado de trabalho em áreas com demanda crescente e que ajudam a desenvolver habilidades emocionais cada vez mais exigidas por recrutadores.

Dados e Excel



Torne-se um cientista de dados – LinkedIn

O curso apresenta as bases para uma carreira em Ciência de Dados, com elementos fundamentais da área, passando por estatística e mineração.

Valor: gratuito

Informações: Acesse Aqui


Excel – análise de dados e big data – Udemy

Por meio de suplementos do Excel, ensina-se a calcular probabilidades e formas de tomar melhores decisões em situações de incerteza.

Valor: gratuito

Informações: Acesse Aqui

Gerenciamento de Carreira


Encontre seu novo trabalho – Google

O curso auxilia a criação de um currículo que atraia os recrutadores e dá dicas de como se preparar para uma entrevista.

Valor: gratuito

Informações: Acesse Aqui


Aumente sua produtividade no trabalho – Google

Ensina formas para melhorar a produtividade, a gestão do tempo e a priorização de tarefas, por exemplo.

Valor: gratuito

Informações: Acesse Aqui


Introdução ao tema da liderança – FGV

Apresenta as bases do conceito de liderança e a importância do autoconhecimento para desempenhá-la.

Valor: gratuito

Informações: Acesse Aqui


As cinco dimensões da autoliderança – Senac

Curso auxilia a praticar a responsabilidade para atingir objetivos profissionais. Entre as competências estudadas estão o gerenciamento de energia e o engajamento.

Valor: gratuito

Informações: Acesse Aqui